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domingo, 22 de junho de 2008

FUTEBOL

Já pensou se essa EUROCOPA fosse a COPA DO MUNDO e o timinho do Dunga estivesse lá? Que vergonha, heim!
Que bela a ressurreição do futebol russo... Que maravilha a ressurreição dos pontas...
Não posso deixar de comparar a Alemanha, Portugal, Croácia, Holanda, Rússia, com o futebol brasileiro da atualidade.
O erro brasileiro começa com a numeração das camisas. No futebol europeu o camisa 7 e o camisa 11 jogam de fato pelas pontas. E como jogam. Vão à linha de fundo e cruzam colocando os outros atacantes de frente para o gol. Foi assim em todos os jogos.
E o que fazem o camisa 7 e o camisa 11 brasileiros? Aliás, quem são eles? Trabalham menos que a Guarda Municipal de Muriqui.
O craque europeu – parece que todos são craques – sabem passar a bola com precisão, têm a coragem de chutar de quaquer distância. Chutam forte e com direção. Já sabem driblar. Veja o Andrei Arshavin, talvez, o verdadeiro melhor do mundo na atualidade.
Não posso deixar de comparar, também, o perfeito televisamento dos jogos. O gramado parece até maior, dá pra ver a distância entre os jogadores e o seu posicionamento. O ângulo de visão é muito mais amplo.
Agora, uma palavra sobre a tática de jogo. Nossos “abalizados” comentaristas só sabem falar em dois ou três zagueiros; três ou quatro volantes; um, dois ou três atacantes. “Abalizados” comentaristas que exaltaram Joel pelas substituições no segundo tempo de Flamengo e Botafogo, introduzindo Diego Tardelli e Obina que decidiram o jogo. Se ele mexeu bem no segundo tempo foi porque escalou mal no primeiro. Lembro Feola que, na Copa de 58, não podia mexer no segundo tempo e só mexeu no terceiro jogo, escalando Garrincha e Pelé. Claro, que ele escalou mal nos dois jogos anteriores. “Abalizados” comentaristas que inventaram o elemento surpresa. Como pode ser surpresa um elemento que está em campo desde o primeiro minuto de jogo com idêntico uniforme ao dos demais jogadores? Elemento surpresa é o juiz chutar em gol.
Nenhum desses "abalizados" viram que no futebol europeu atual – com exceção do goleiro - todos são zagueiros, todos são volantes e todos são atacantes. Não viram que eles jogam de acordo com a linha da bola. Quando o time é atacado, todos voltam em bloco para trás da linha da bola, mantendo um posicionamento perfeito. Se o time ataca, quase todos vão para a frente da linha da bola, ocupando todos os espaços. É o verdadeiro futebol participativo que faz lembrar a Holanda de 1974.
A seleção brasileira atual me faz lembrar aqueles times de vedetes do Valter Pinto que, às vezes, faziam a preliminar do Maracanã no final da década de 50 e início dos anos 60. Vão em bando atrás da bola, deixando grandes espaços vazios no campo.

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