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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

SUPLICY, O POSSESSO

Sempre foi um suplício para mim ouvir um discurso, ou mesmo um simples aparte, do senador Suplicy em estado normal. Sempre me pareceu que ele tivesse algum problema mental que afeta a sua fala. Uma dificuldade latente de comunicação entre a mente e a linguagem. Uma tremenda falta de articulação verbal.
Porém, ouvi-lo espumando de ódio, em estado de possessão, somente para impressionar o eleitorado, foi deprimente.
Com um enorme cartão vermelho nas mãos quis aparecer no Jornal Nacional jogando mais lenha na fogueira das acusações contra Sarney e conseguiu. Conseguiu, também, foto na primeira página da Folha e d´O Globo. Mas, ficou muito mal na fita. Para mim saiu queimado. Foi vergonhoso.
Agora, sei porque a Martha o trocou por um franco-argentino. Ela suportou, durante anos, aquele enfadonho e melancólico ta-ti-bi-ta-te diário. Deve ter caído fora logo na primeira vez que ele deu um ataque de pelancas endemoninhado como ontem.
Hoje, porém, um senador, durante uma reunião, disse para ele: "Senador Suplicy, acelere a sua fala, senão teremos que dar cartão vermelho para o senhor nesta comissão".
Foi uma risada geral.

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