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domingo, 1 de novembro de 2009

CHOQUE DE ORDEM EM MURIQUI

Finalmente, tolerância zero para a desordem e a poluição sonora em Muriqui.
Sob o comando do Delegado da Polícia Civil - Dr. Anderson - policiais civís, militares e guardas municipais, vieram ontem acabar com o caos implantado no calçadão de Muriqui.
Retiraram mesas amarradas em coqueiros e aparelhagens de som; proibiram a apresentação de shows ao vivo, a venda de cerveja em barracas de sorvete e, até, a abertura de toldos em volta dos quiosques. Mesas e cadeiras, agora, apenas no espaço delimitado por lei, nada de barracas no espaço público. Não fizeram nada demais, exigiram apenas o cumprimento das determinações do Código de Posturas Municipais.
O Dr. Anderson agiu com educação e a firmeza que deve ter uma autoridade. Atuou à noite quando já não havia muita frequência no calçadão. Soube que fizeram o mesmo em Itacuruçá e por isso chegaram a Muriqui após as 19 horas.
Hoje - já são quase 15 horas - com a praia lotada, ouço apenas a alegre algazarra infantil, nada de poluição sonora. Posso ouvir a música que quero quando eu quiser. "Chupa que é de uva" espero que nunca mais. E posso abrir minhas janela para sentir a brisa fresca que vem do mar.
Agradeço ao Delegado Anderson, a prova viva de que existe autoridade em Muriqui.
Mas, o quiosque 13, em flagrante desrespeito à lei e a sua autoridade, armou uma tenda no meio do calçadão e instalou a aparelhagem para a apresentação de música ao vivo.
A Delegacia foi informada do fato. Só não virão impor a autoridade se não quiserem.

4 comentários:

Paulo José disse...

Como o quiosque 13 desacatou a autoridadde e nada aconteceu, hoje o quiosque 14 já armou a sua tenda no calçadão com aparelhagem de som para música ao vivo.

leila disse...

Lacerda, Lacerda....
Penso que você não é um homem e sim um menino.
Enquanto lia sua postagem, pensei que ao final, você fosse descrever a descida do Papai Noel na orla, que vindo do Polo Norte, distribuiria mimos para todas as crianças, ao som do "Seja rico ou seja pobre o velhinho sempre vem..."

Amigo, o que aconteceu não foi choque de ordem. Foi um eletrochoque para alguns e cosquinhas para outros.

Onde já se viu operação de choque de ordem sem fiscais da prefeitura, devidamente aparelhados com seus decibelímetros.

Como podem dizer que foi uma operação imparcial, se alguns fiscalizados puderam telefonar para seus "amigos" políticos e tudo foi resolvido?
Como podemos dizer que tudo foi feito com educação e firmeza, se para alguns foi feito com intimidação?
Para que tudo fosse feito na legalidade, não poderíamos ter tido as exceções, as carteiradas e a falta de fiscais de nossa prefeitura.
Teríamos que ter continuidade, teríamos que ter verdade nesta operação.

Já havia te dito em outra postagem que enquanto o Ex-prefeito estiver governando com liminar, nosso delegado fará todas as operações que o vingativo governante desejar.

A motivação deveria ser o cumprimento de nossas leis, o bem estar de uma população, o controle em nosso município. Jamais ser motivada por absolutamente NADA.

PS: Eu acredito em duendes!

LACERDA disse...

Amiga Leila,

Sou um homem cujo menino ainda vive em mim. E há de viver sempre.
Apenas, errei ao acreditar na autoridade que tentou provar, pela segunda vez, a sua existência.
De fato, ela provou que não existe. Pelo menos, em Muriqui.
É como aquele pai idiota cujo filho somente se comporta em sua presença.
Nossas autoridades são como carro velho: só pegam no tranco.
Mas, eu não perco a esperança. Continuarei a ajudar a empurrá-las. Um dia, quem sabe, elas assumirão a sua reponsabilidade e farão com que a lei seja cumprida.

leila disse...

Amo você!