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segunda-feira, 6 de maio de 2013

A FANTÁSTICA CAÇADA AO MATEMÁTICO

O Fantástico apresentou ontem o filme da perseguição e morte do traficante Matemático pelo helicóptero da Polícia Civil realizada em 11 de maio do ano passado.
Matemático, um dos bandidos mais perigosos do Rio de Janeiro, havia recebido o benefício de regime semi-aberto em 2009 e nunca mais voltou para a prisão.
A ação policial de madrugada na favela da Coréia, em Senador Camará, foi perfeita. Somente o traficante foi morto, nenhum morador inocente foi ferido. Mas, a Globo, na ânsia de reprovar o comando policial, entrevistou “especialistas” em segurança que apontaram uma série de falhas na conduta dos policiais civis.
Parte da ação espetacular está reproduzida no vídeo abaixo. Ação que está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Civil como qualquer outra ação que é realizada.
Um dos “especialistas” em segurança entrevistado pelo Fantástico é o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel. Para ele, apesar de a aeronave da Polícia Civil ter sido atingida, a quantidade de disparos feitos pelos policiais do helicóptero não foi razoável. Ele argumentou que o procedimento correto seria recuar para proteger a tripulação:
“Se essa perseguição não fosse numa comunidade carente do Rio, se fosse num bairro residencial, de classe média, ou no Centro, será que a polícia efetuaria essa quantidade de disparos? Certamente não. Essa é uma prática da polícia em comunidades carentes ainda dominadas pelo tráfico. O atirador do helicóptero consegue perfurar uma parede de tijolo e ser letal. Se houver alguém dentro do quarto, ele mata.”
Certamente havia gente dormindo no quarto, mas os tiros não perfuraram as paredes nem acertaram ninguém.
A Globo ainda conseguiu obter da delegada Marta Rocha – a chefe da Polícia Civil – uma declaração em que admitiu a possibilidade de ter havido uma ação desproporcional: “O papel da polícia é prender. Morte é em último caso”. Grande novidade. O que poderia ela dizer?
Voltemos ao “especialista” e comentarista de segurança da Globo: “Os atiradores não estão usando equipamentos de visão noturna, estão utilizando da luz residual que existe no bairro para efetuar esses disparos. É um tiro muito arriscado”, explica Rodrigo Pimentel.
E diz mais: “O visor térmico consegue localizar, sim, um fuzil dentro do carro. No entanto, esse fuzil pra fora do carro, nessa posição que ele está, não é uma ameaça à aeronave, não. Ainda que fosse uma ameaça à aeronave, nada iria justificar a quantidade de tiros disparados nesse bairro residencial”, afirma Rodrigo Pimentel.
“Nem de dia você vai efetuar um disparo em uma área urbana, em um bairro densamente povoado, cheio de residências”, explica Rodrigo Pimentel.
Notem que não havia absolutamente ninguém na rua durante o tiroteio, era madrugada.
“Apesar de o bandido ter atirado contra a aeronave, não justifica o emprego do disparo nesse momento, nessa quantidade. Não é razoável”, afirma Rodrigo Pimentel.
Este “especialista” em segurança e comentarista da Globo que tenta desconstruir a esplêndida e bem sucedida ação policial é bem conhecido da PMERJ. No site SOS PMERJ AQUI você vai saber de quem se trata.
Matemático tinha 11 mandados de prisão. Estava foragido do sistema penitenciário. Em 2009, saiu para trabalhar em uma funerária e nunca mais voltou para a cadeia.

Eu fico com a opinião do comandante do helicóptero, “A gente entende que foi uma operação legítima, onde um traficante foi morto, um traficante perigoso. Ninguém foi baleado, nenhum morador foi baleado e o objetivo foi alcançado”.
O Fantástico ainda perguntou se o comandante não considerava a ação uma execução.
- “De jeito nenhum. De jeito nenhum”, respondeu o comandante.
Mas, aquele deputado deslumbrado e exibicionista Marcelo Freixo – presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALERJ – considera que foi uma execução e ainda diz que o caso vai ser investigado pela Comissão, afirmando que “Os recursos da polícia civil, os recursos da secretaria de segurança, os investimentos em tecnologia não podem estar a serviço desse tipo de ação”.
Pô! Então por que reclamavam tanto do bandido? Então, por que não deixavam o traficante quieto em seu canto ganhando a vida honestamente?

9 comentários:

Anônimo disse...

lacerda tenho que discordar de vc ,todos nos cometemos erros ,inclusive as instituiçoes ,agora uma coisa é vc cometer erros sem arma ,outra É COMETER ERROS ARMADO,PROVAVELMENTE VC NUNCA DEVE TER VISITADO UMA COMUNIDADE CARENTE E VER RELATOS DE ABUSOS POLICIAIS

Anônimo disse...

Queria ver se fosse um sobrevoo com disparos em muriqui perto de sua casa ,se vc manteria a sua opiniao?pimenta nos dos outros é refresco pra gente

Anônimo disse...

VC DEVE SER DAQUELES:OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS

LACERDA disse...

Prezado ou prezados anônimos,

Vocês creem de fato que um, apenas um, daqueles mais de 200 disparos teve a precisão cirúrgica de acertar e matar apenas o traficante dentro daquele carro cheio de gente? Traficante que apareceu morto em Bangu no dia seguinte?
Ou será que seus comparsas, já extremamente cansados daquela e de outras perseguições policiais ao Matemático, não o entregaram como uma oferenda especial para poderem continuar a agir tranquilamente no local sem mais abusos policiais.
Local que eu conheço integralmente de muitas campanhas políticas, onde deixei muitos amigos.
Agora, apenas uma outra pergunta: se a reportagem do Fantástio fosse elogiosa àquela excelente ação da polícia, a sua opinião - e, também, a do Marcelo Freixo - seria a mesma?

Anônimo disse...

com certeza seria ,pois a açao da policia para prender elias maluco foi a melhor operaçao que a policia ja fez

Anônimo disse...

lacerda de todos os blogs da costa verde ,sem duvida o seu é o melhor ,pois nao é partidario .continuo gostando de suas postagens ,só nao concordei com essa ,pois se fosse em muriqui essaS RAJADAS ,VC TERIA OUTRA OPINIAO

LACERDA disse...

Ao primeiro anônimo, eu digo que é apenas uma questão de opinião. Cada um tem a sua e eu respeito.

LACERDA disse...

Ao segundo anônimo, digo pra não levar tão a sério o que diz Marcelo Freixo quando ele sugere que a polícia não faria tal ação em Copacabana.
Claro que não, pô! É óbvio que uma ação daquelas seria impossível na zona sul. Em Muriqui, somente seria possível na Rio-Santos.
Lá em Senador Camará, porém, de madrugada e absolutamente deserto, foi absolutamente possível. Está provado.

LACERDA disse...

Aos dois anônimos,

Por que não responderam a minha primeira pergunta? Vocês acreditam ou não que o traficante foi morto pela polícia com um tiro de precisão cirúrgica?
Se acreditam, então, deem vivas àqueles competentes policiais.