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sexta-feira, 7 de junho de 2013

AH! ESSES POLÍTICOS...

Tão safados, tão cínicos, tão hipócritas. Esta semana colecionei algumas travessuras deles.
No Rio, uma vereadora matou a mãe, queimou o corpo, jogou num terreno baldio em Caxias e foi passear no shopping com o namorado. O crime bárbaro lembrou o Caso Richthofen, de 2002, em que uma jovem política e milionária paulista matou os pais. Desta vez, a vítima tinha apenas um seguro que pagaria R$ 15 mil à filha em caso de sua morte.
A revista “Forbes” fez uma estimativa da renda dos pastores evangélicos do país. A maior fortuna seria do governador Edir Macedo, que acumula 950 milhões de dólares. Em segundo lugar ficou o senador Valdemiro Santiago com 220 milhões de dólares. Em terceiro, o prefeito Silas Malafaia com 150 milhões. O deputado federal R.R. Soares ficou em quarto lugar com 125 milhões e, em quinto, o deputado estadual Estevam Hernandes Filho e sua esposa, a vereadora, Bispa Sônia, com 65 milhões.
Em 2011, os partidos protestantes comandados por estes políticos e, também, o partido católico, arrecadaram cerca de 20,6 bilhões  de reais. Um valor superior ao orçamento de 15 ministérios ou a 90% do disponível neste ano para o Bolsa Família. Será que esses políticos estão exigindo que os crentes repassem para Jesus o que recebem do governo? Além dos 10%, claro. Esta arrecadação tem imunidade tributária garantida pela Constituição, isto é, esses políticos não pagam nem um tostão de imposto.
O presidente Joaquim Barbosa, político do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizou passagens aéreas pagas pela Corte em períodos nos quais estava licenciado do tribunal. Barbosa fez 19 viagens para quatro cidades nos anos de 2009 e 2010 em datas nas quais estava afastado de seus trabalhos na Corte.
O Estado de São Paulo solicitou dados sobre as passagens emitidas para os ministros em janeiro deste ano, com base na Lei de Acesso à Informação. A resposta enviada pela Corte omitiu as viagens de Barbosa, apesar de listar as realizadas por outros políticos do tribunal. Somente neste mês de maio o tribunal publicou na internet dados sobre as passagens usadas pelo político Barbosa.
O presidente da OAB, seccional Paraná, Juliano Breda, em ato político na defesa da criação dos Tribunais Regionais Federais (TRFs), afirmou que“O ministro Joaquim Barbosa é uma pessoa com a qual nenhum diálogo inteligente pode ser travado. Nós todos sabíamos que o ministro Joaquim Barbosa não sabia nada de Direito. Hoje nós descobrimos que ele não sabe nada de organização judiciária no país”.
Juliano Breda afirmou ainda que a grande mídia no país vem poupando Joaquim Barbosa, mas, terminado o julgamento do mensalão, será absolutamente destruído pela imprensa brasileira, e com muita razão.
O político Joaquim foi o único contra a PEC que criou quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs) sediados no Paraná, Minas, Bahia e Amazonas e que foi promulgada ontem pela Câmara Federal. A PEC tinha o apoio da Associação dos Juízes Federais e da Ordem dos Advogados do Brasil.
Também no Rio, políticos estão estuprando mulheres em banheiros públicos na Lapa. De acordo com a prefeitura carioca, foram registrados 19 casos, entre janeiro e março, de um total de 132 casos de violência sexual no Rio. No ano passado, foram registrados nas unidades de saúde municipal 436 casos de violência sexual, sendo que 35% ocorreram em via pública. Em 2011, foram atendidos 270 casos de violência sexual.
A chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, disse que só este ano, de janeiro a abril, 70 políticos estupradores foram presos no estado. Os políticos judiciários os soltaram logo a seguir, é claro.
A oitava edição do “Dossiê Mulher” (2012) revela que as mulheres são as maiores vítimas destes crimes políticos: estupro (82,8%), tentativa de estupro (94,9%), calúnia, injúria e difamação (72,4%), ameaça (66,7%), lesão corporal dolosa (65,3%) e constrangimento ilegal (56,6%).
Grande parte desses delitos ocorreu no espaço doméstico e no ambiente familiar. Os políticos não mais respeitam nem a sacrossanta intimidade do lar das brasileiras.
Políticos de três tribunais superiores (STM, STJ e TST) receberam R$ 3,6 milhões como auxílio-refeição retroativo aos últimos nove anos. No STM (Superior Tribunal Militar), os políticos são quatro generais, três almirantes, três brigadeiros e, apenas cinco civis. Portanto, os políticos fardados também se aproveitam da verba pública.
Políticos dos TREs gastaram milhões para pagar a seus servidores um benefício (o quinto) extinto há mais de dez anos e que é motivo de uma batalha judicial que se arrasta há anos. Apesar de terem conhecimento de que a matéria está prestes a ser votada na suprema corte, os TREs aproveitaram os cofres cheios em ano eleitoral para fazer os pagamentos.
O Ministério do Planejamento estima que o passivo trabalhista da União referente a “quintos” some R$ 21,1 bilhões (R$15,2 bilhões do Executivo, R$ 800 milhões do Legislativo, R$ 5 bilhões do Judiciário e R$ 95 milhões do Ministério Público da União). Este é o tamanho da conta da União que está nas mãos do STF. Se a decisão dos preguiçosos políticos do STF demorar, possivelmente haverá um novo ataque aos cofres públicos no fim do ano nos demais tribunais e órgãos públicos que ainda não fizeram os pagamentos.
O “quinto” era um benefício pelo qual o servidor incorporava, a cada ano trabalhado, 20% do valor do cargo ou função gratificada exercida. Foi extinto no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas deixou um passivo trabalhista que aguarda a palavra do STF.
Se a corte concluir que o benefício é inconstitucional, a União impedirá novos pagamentos e se livrará do passivo das ações que tramitam na Justiça. Mesmo ganhando, a União não vai reaver o dinheiro já pago.
A AGU diz que a devolução não é necessária quando o servidor agiu de boa-fé "em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da administração pública".
Essa grana toda daria pra pagar a Olimpíada e fazer outra Copa do Mundo.

4 comentários:

leila disse...

Vc calculou a taxa que definirá o percentual entre os crimes de políticos e da "população comum"?

Não esqueça que as variáveis deverão ser total de políticos e seus crimes e a população geral e seus crimes...

Ah! Só não podemos esquecer que os políticos engrossarão também as fileiras da população comum, afinal é de lá que eles saem. Devem ser contabilizado também como crime, o voto que os coloca lá!

Unknown disse...

Como disse Einstein "O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo" - Ahh! esses seres humanos...

LACERDA disse...

Somos todos iguais. Políticos e juízes, fardados ou não, assim como quem não faz o "mea culpa" e vive a condenar somente aqueles.

leila disse...

Mas, foi exatamente o que tentei explicar.... somos nós os criminosos. Só não podemos minimizar as ações destes inocentes representantes do povo e comparar grandezas diferentes.