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sábado, 15 de junho de 2013

PROTESTOS DE RUA

No meu tempo de estudante, ali na década de 50, durante a democracia de Juscelino Kubitschek, os protestos de rua eram contra o aumento da tarifa dos bondes.
Bonde que nunca pagávamos porque fugíamos do cobrador. Saltávamos do bonde andando e pegávamos o reboque ou o outro bonde que vinha atrás. Ou, então, viajávamos pelo outro lado do bonde apelidado de lado do avesso, onde o cobrador não podia alcançar.
Naquele tempo, o exército também participava da repressão e até impunha a ordem no carnaval. Certa vez, quando estudava à noite e servia ao exército, fui colocado junto com outros soldados num caminhão e partimos para o centro da cidade. Iríamos reprimir as manifestações. Os soldados demonstravam satisfação porque iriam encher de porrada aqueles filhinhos de papai. Eu que havia participado da manifestação na noite anterior, tive que convencê-los a não partirem para a ignorância e consegui catequizar alguns.
A violência da repressão sempre foi um estimulante para os protestos, tanto naquela época quanto agora. Assim como os filhinhos de papai são os mesmos. Pelo menos, aqueles andavam de bonde e os de agora possuem carro zero ou motocicleta.
O povo trabalhador não participava daquelas manifestações, assim como nem quer saber das atuais.
Pra quê? Todos possuem o vale-transporte e o gasto com passagens de ônibus, metrô, trem, não pode ultrapassar seis por cento do salário que recebem. Se o ônibus aumenta, é problema do empregador que vai ter que arcar com a diferença.
É por isso que, hoje, o figurino dos manifestantes não condiz com o povo trabalhador. São todos brancos azedos e bem vestidos oriundos do “feissibuque”, como se pode ver pela grande participação feminina(vídeo abaixo). Eles e elas querem o impossível: o fim da catraca e o passe-livre, isto é, ônibus de graça para todos.
Influenciados por memes sórdidos, são também contra a Copa do Mundo e, talvez, pretendam incendiar os estádios que não ficariam prontos a tempo. Hipocrisia. Estarão todos, daqui a pouco, diante da TV torcendo pelo Brasil. Ou será que vão torcer contra?
O apoio dos militantes selvagens de pseudo-partidos políticos do contra – os pigmeus PSTU e PSOL – que promoveram a baderna e o vandalismo durante as manifestações sugere que sim.
Jovens residentes na França, Alemanha, Portugal e Canadá estão se organizando por meio do Facebook para uma manifestação chamada democracia não tem fronteiras.
“Mesmo que tenhamos um oceano de distância, nós, brasileiros no exterior, queremos demonstrar nossa recusa em aceitar a violência militar contra os protestos democráticos no Brasil. Contra a repressão policial contra a barbárie dos governantes”, postaram os organizadores do evento no Facebook
Também sou contra a repressão violenta, mas creio que estes manifestantes atuais conseguirão apenas colocar PT e PSDB do mesmo lado. O benefício maior que conseguiram foi se desligar do “feissibuque” por um tempo e descobrir algo mais saudável pra cheirar: o vinagre.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Arnaldo Jabor não vale 0,20",por Altamiro Borges(kkkkkkkkkkkkk)

LACERDA disse...

"Punks que partem para o quebra-quebra são arregimentados por militantes do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) com o objetivo de desgastar o PT do prefeito Fernando Haddad e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, de acordo com documentos sigilosos aos quais a Folha teve acesso.
Um dos relatórios do P2, sigla pela qual é conhecido o serviço reservado da PM, frisa que não há envolvimento do PSOL como partido, mas de militantes avulsos. A avaliação foi feita por policiais militares infiltrados.
A avaliação da polícia é que o Movimento Passe Livre tem intenções "sinceras" ao defender a redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00."