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sábado, 7 de setembro de 2013

SETE DE SETEMBRO

O maior protesto jamais visto contra o nada, a favor de porra nenhuma e que não levaria a lugar algum, foi um tremendo fracasso.
Promovido pela burguesia fascista, o protesto no qual os cretinos mascarados do feissibuque imaginavam contar com milhões de idiotas nas ruas foi uma pífia manifestação.
Pela primeira vez na vida, assisti ao desfile de sete de setembro e vi o que esperava. Tudo correu bem, com tranqüilidade, em todo o país. A corja não conseguiu o que pretendia.
Somente no Rio de Janeiro, onde os manifestantes parecem estar em busca de um mártir e a polícia parece apoiar a baderna, houve algum distúrbio com alguns poucos imbecis oriundos do feissi. Bem menos que toda a torcida do Olaria.
A malograda manifestação há tanto tempo preparada e convocada pelos saudosos da ditadura durou pouco e não abalou o desfile. Perturbou apenas a platéia que certamente ficou ainda mais revoltada com os falsos patriotas mascarados e enrolados na bandeira.
Os filhos dos bolsonaros devem estar enfiando o dedo e rasgando. A manifestação monstro se restringiu a isso: o vandalismo e a depredação de sempre. Mas, como sempre, de forma muito pacífica.
Neste momento, após o desfile, algumas dezenas, de forma pacífica, apedrejam e vandalizam o centro da cidade. A PMERJ continua permitindo a baderna, incapaz de dar uma única porrada. No monumento a Zumbi, na Praça Onze, arrancaram a bandeira brasileira e, mais uma vez, de forma pacífica, a queimaram.  
Agora, vejam abaixo como eram, no meu tempo, as manifestações contra a ditadura. Naquele tempo, a gente levava muita porrada da polícia e dos bolsonaros que hoje estimulam a baderna. O black bloc Caetano não estava lá, mas contávamos com Norma Benguel, Odete Lara e outras belas mulheres. Chico e Nara não aparecem na foto, mas estavam lá.
Enquanto isso, a trajetória da inflação enterra o discurso alarmista da “turma do tomate”, o PIB cresce mais do que devia e a Dilma já aparece em nova pesquisa vencendo a eleição no primeiro turno.

N.L.: Incluí agora, dia 8, a primeira página da Folha do dia seguinte, na qual o colunista Igor Gielow afirma que "O maior protesto da história do Brasil" para o Sete de Setembro, 'conforme pregava a fantasia de uma molecada presa à realidade virtual, desandou apenas na já habitual e lamentável pancadaria localizada'.

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