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sexta-feira, 28 de março de 2014

NEM O NEGÃO AGUENTA MAIS O GLOBO

O verdugo – super-herói dos inocentes úteis - ficou indignado com a liberdade de expressão dos jornalistas da Globo. Olha só a cara de mau que ele tem.
Representou criminalmente contra Ricardo Noblat – que também não é lá flor que se cheire – ao MPF do Rio de Janeiro. Acusou o jornalista de racismo, difamação e injúria.
O MPF – submetido ao poder do tirano casca-grossa – aceitou a denúncia cujos crimes incluídos podem somar até dez anos de prisão. E considerou  "manifestamente racista e ofensivo à honra funcional do ministro" o artigo publicado sob o título "Joaquim Barbosa: Fora do Eixo".
A procuradora Lilian Guilhon Dore aponta a razão dos crimes no seguinte trecho do artigo "Para entender melhor Joaquim, acrescenta-se a cor - sua cor. Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação”. Depois ela comenta que "Para o denunciado só existem dois tipos de negros, os que padecem do complexo de inferioridade e os autoritários".
(N.L.: Mentira! Ele não disse isto. Ou a procuradora é uma analfabeta funcional ou apenas quis agradar o negão?)
E, conclui que: "Assim sendo, a ação do denunciado, conscientemente voltada à incitação pública à discriminação racial e ao preconceito contra os negros em geral e contra o ofendido em particular, é manifestamente dolosa e merece ser severamente punida".
(N.L.: Incitação à discriminação, preconceito contra todos os negros em geral? Pô! Menos, procuradora, menos.)
Para a procuradora, o crime é agravado pelo fato de o artigo estar disponível na internet e ter sido publicado em um jornal de grande circulação: "Tal postura, inclusive, prejudica a imagem do Poder Judiciário dentro da nossa democracia".
Ora, meu Deus, o que mais pode prejudicar a imagem do Poder Judiciário depois que o mensalão tucano – a origem de tudo - foi encaminhado para instância inferior? Ora, dona procuradora, como Noblat perguntou em seu artigo abaixo, quem podendo se aproximar de um juiz e conquistar-lhe a simpatia, prefere se distanciar dele?

Joaquim Barbosa: Fora do Eixo

Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é?
Que poderes acredita dispor só por estar sentado na cadeira de presidente do Supremo Tribunal Federal?
Imagina que o país lhe será grato para sempre pelo modo como procedeu no Caso do Mensalão?
Ora, se foi honesto e agiu orientado unicamente por sua consciência, nada mais fez do que deveria. A maioria dos brasileiros o admira por isso. Mas é só, ministro.
Em geral, admiração costuma ser um sentimento de vida curta. Apaga-se com a passagem do tempo.
Mas enquanto sobrevive não autoriza ninguém a tratar mal seus semelhantes, a debochar deles, a humilhá-los, a agir como se a efêmera superioridade que o cargo lhe confere não fosse de fato efêmera. E não decorresse tão somente do cargo que se ocupa por obra e graça do sistema de revezamento.
Joaquim preside a mais alta corte de justiça do país porque chegara sua hora de presidi-la. Porque antes dele outros dos atuais ministros a presidiram. E porque depois dele outros tantos a presidirão.
O mandato é de dois anos. No momento em que uma estrela do mundo jurídico é nomeada ministro de tribunal superior, passa a ter suas virtudes e conhecimentos exaltados para muito além da conta. Ou do razoável.
Compreensível, pois não.
Quem podendo se aproximar de um juiz e conquistar-lhe a simpatia, prefere se distanciar dele?
Por mais inocente que seja quem não receia ser alvo um dia de uma falsa acusação? Ao fim e ao cabo, quem não teme o que emana da autoridade da toga?
Joaquim faz questão de exercê-la na fronteira do autoritarismo. E por causa disso, vez por outra derrapa e ultrapassa a fronteira, provocando barulho.
Não é uma questão de maus modos. Ou da educação que o berço lhe negou, pois não lhe negou. No caso dele, tem a ver com o entendimento jurássico de que para fazer justiça não se pode fazer qualquer concessão à afabilidade.
Para entender melhor Joaquim acrescente-se a cor – sua cor. Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação.
Joaquim é assim se lhe parece. Sua promoção a ministro do STF em nada serviu para suavizar-lhe a soberba. Pelo contrário.
Joaquim foi descoberto por um caça talentos de Lula, incumbido de caçar um jurista talentoso e... negro.
“Jurista é pessoa versada nas ciências jurídicas, com grande conhecimento de assuntos de direito”, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
Falta a Joaquim “grande conhecimento de assuntos de direito”, atesta a opinião quase unânime de juristas de primeira linha que preferem não se identificar. Mas ele é negro.
Havia poucos negros que atendessem às exigências requeridas para vestir a toga de maior prestígio. E entre eles, disparado, Joaquim era o que tinha o melhor currículo.
Não entrou no STF enganado. E não se incomodou por ter entrado como entrou.
Quando Lula bateu o martelo em torno do nome dele, falou meio de brincadeira, meio a sério: “Não vá sair por aí dizendo que deve sua promoção aos seus vastos conhecimentos. Você deve à sua cor”.
Joaquim não se sentiu ofendido. Orgulha-se de sua cor. E sentia-se apto a cumprir a nova função. Não faz um tipo ao destacar-se por sua independência. É um ministro independente. Ninguém ousa cabalar seu voto.
Que não perca a vida por excesso de elegância. (Esse perigo ele não corre.) Mas que também não ponha a perder tudo o que conseguiu até aqui.
Julgue e deixe os outros julgarem.”

N.L.: Amanhã ou depois tem mais negão casca-grossa.

Um comentário:

Eduardo,o imbecil. disse...

Joaquim Barbosa foi o ÚNICO que votou pela permanência do mensalão no STF.O currículo dele talvez seja o melhor do tribunal.Lewandowski entrou na cota de Da.Mariza Letícia,Dias Tófoli na cota do PT,tendo sido reprovado 3 vzs no concurso p juiz(muito educados)Seu racismo me causa profundo asco