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terça-feira, 3 de março de 2015

CARÊNCIA

Você, não sei como pode
Viver de pagode
Com os amigos no bar...
Esquece quem tanto padece
E chorando faz prece
Pra você voltar...
E quando de volta a meu lar,
Está embriagado, se diz tão cansado,
Se vira pro lado, sem mesmo nenhuma
Vontade de amar.
Frustrada, me arraso
Com o pouco caso que você faz de mim...
Mesmo assim, eu me entrego
E me esfrego carente
Em quem não me quer.
Você indiferente, ausente adormece
E amanhece sonhando contente
Com outra mulher.


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